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Mostrando postagens de junho, 2020
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Olá, amigos(as) Mais um texto da série "Quarentena e Pandemia". Este é um poema que escrevi, movida pelas cenas em cemitérios. UM LUGAR PARA DESCANSAR E os mortos foram chegando, muitos. Não andando, é claro. Mas carregados pelos mortos-vivos, Que esperavam sua hora de morrer e ser enterrados. Estavam preocupados, os mortos vivos.   Não os mortos-mortos. Para estes, acabara a dor, o sofrimento, a longa espera. Finalmente em paz. É certo, não puderam se despedir, Mas de quem, se não saberiam dizer, Quem da família também estaria ali, Quem ficou em casa, imune à peste? Preocupados estavam sim os mortos- vivos. Haveria um lugar em baixo da terra para descansar seus corpos doloridos? Os cemitérios estavam lotados, Improvisaram vários. Ainda assim, lotados. E agora colocavam um morto por cima do outro. Não queriam os mortos-vivos, ir assim, amontoados. Queriam um pedacinho só seu, em algum novo Cemitério. E começaram
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Olá, amigos. H oje publico mais um texto sobre este momento da quarentena e de tantas coisas difíceis. É do escritor de contos e poemas, ARMANDO FERREIRA DOS SANTOS, que mostra sua percepção, com “GUERRA”    Obrigada, Armando, pelo belo texto!             -      Ana Lucia dos Santos