Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2017
Imagem
Preciso de um blog. Ainda que seja para começar a partir de minhas próprias inquietações e desejo de escrever. A casa é gelada. As relações são mornas e frágeis. Poucas coisas se sustentam e os fios demoram a se conectar. Os tons das palavras fogem  do sentido. E a vida não me deixa escrever. Reflito sobre esse novo espaço. Estranhamento. Demora a me pertencer. Começo hoje aqui, assim. Suspensa no ar. Procuro o chão que me sustentou por anos e que teimo sempre em mudar, para ao final, fincar novas amarras. Encerro hoje com uma poesia. Escrevo poesia? Bilhetes São belas as manhãs de setembro. Abro a janela e lá estão, a suave bruma e brisa. Não há calor e sol quente. Há pequenas flores salpicadas de sereno. Flores do Boqueirão - Santos Não há frio incômodo e gélido. Somente uma brisa quase parada. Respeitosa. Ponte para um leve respirar. Nas manhãs de início de primavera. Quase primavera. Há promessas