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Mostrando postagens de julho, 2019
PEQUENAS CRÔNICAS FLIPIANAS - 2019             A cidade e uma das mesas da programação oficial Paraty é uma cidade linda, dá a impressão de que é pequena. Não dá pra vê-la de dentro dela. E é assim que eu estava. Dentro dela. As ruas estreitas dão a impressão de que seria possível conversar de uma janela para outra em frente. Isto se não tivesse que romper obstáculos humanos à minha frente. Porque havia um mar de gente e não se sabe pra que lado ir. As ruas estão lotadas. Só vejo pessoas bem próximas ao olhar para frente e para os lados. Se tentar olhar por cima, sós cabeças. Para baixo, o chão, só as pedras. Cafés lotados. Restaurantes disputados. Não quero esperar. Preciso não me perder nas atraentes lojinhas, cheias de roupas e lembrancinhas. Uma casa de café de todos os tipos, deliciosos.  Experimentei um, disputando lugar e atenção. O artesanato exposto por grup os indígenas, sua destreza para confeccionar alguns ali e para mostrar, dizer preços. Aliá
17ª FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DE PARATY – 2019 Ficou uma ressaca pós FLIP. Bom mesmo é viver a vida em suspensão, como fazemos coisas que nos livra do cotidiano. As viagens produzem esse efeito. A FLIP CUMPRIU ESSE PAPEL. E MUITO BEM. Buscando dar sentido à experiência, quero compartilhar a importância do exercício de compreensão do Brasil hoje , à luz do passado. Inclusive no resgate à obra de Euclides da Cunha, “Os Sertões”, seu faro de jornalista que cobriu a Guerra de Canudos. Mesmo de um Euclides, que acompanhou as teorias científicas de seu tempo, eugenistas, de superioridade racial. Não consegui deixar de pensar este aspecto do autor homenageado. O que não diminuiu a meu ver a importância do resgate do autor. Equacionei melhor as idéias do homenageado, quando compreendi que, além do grande escritor que foi e sempre será, teve o mérito de nenhum outro. De muito que viveu e escreveu  naquele período em que cobria o conflito, militar e jornalista que era, aco
  C ENAS TÍPICAS DA CIDADE DE SANTOS, MERECEM ALGUMAS PALAVRAS. Homenagem em forma de poemas:   EQUILÍBRIO  SUTIL Entre o vento quente, A areia que se espalha, Lá estão os pés ritmados. Cadarços quase soltos, E a preguiça de abaixar, evitar a queda. Areia molhada e o asfalto quente se equilibram. O concreto dos edifícios e os jardins da praia também. As buzinas dos carros e a brisa do mar, Contrastes constantes. Paralelas companhias das caminhadas Nas calçadas dos jardins da praia. Nós, insistentes caminhantes, Parte incrustada na cena urbana Da orla das praias de Santos. OS DOIS LADOS DA FESTA Copas de árvores de um verde escuro e forte, Hoje tem matizes mais definidos. Flores amarelas salpicando o verde, Também ficam mais exuberantes.   Vejo os coqueiros com galhos pendendo, Como braços estendidos a proteger e a ungir areias e pessoas. Hoje é dia de maratona. Corre, corre, sua o corpo, lava a alma. Corre, corr