Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2019
Imagem
Olá amigos da leitura! NOSSA HOMENAGEM A CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Carlos Drummond de Andrade completaria hoje 117 anos (1902-1987).Não se vive tanto tempo, raramente. No seu caso, considerado ser um dos maiores autores da literatura brasileira, assim como seu maior poeta, não precisaria viver todo esse tempo. Deixou um legado que o eternizou. Era também contista e cronista. Em sua homenagem, destaco cinco poemas. Dois, de temática social, onde se coloca no mundo. Em outros dois poemas, fala do amor, das suas várias dimensões, e do quanto é um sentimento não racional, nem passível de explicações. Simplesmente acontece. E por último, um poema singular e bem conhecido, que fala dos obstáculos nos nossos caminhos. Viva Carlos Drummond de Andrade!. Os Ombros Suportam o Mundo Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tece
Imagem
OLÁ, PESSOAL. "Embora este conteúdo já tenha sido postado em janeiro deste ano, entendei necessário reafirmar a reflexão sobre o que nos mantem ligados ao mundo na busca de compreende-lo: a poesia, que nos suspende do cotidiano, fazendo com que retornemos mais plenos". Penso que a poesia nos sustenta. E em vários tons. Nada como recorrer a VLADIMIR MAIAKOVISKI, p oeta e dramaturgo russo. Morreu em 1930, é considerado um dos maiores poetas do século XX. O interessante é que dois poemas que escolhi, foram adaptados por artistas brasileiros em músicas. O  “amor ”, por Caetano Veloso, gravado por Gal Costa. E  “Então o que quereis?” ... foi gravado como uma fala introdutória à música “O Corsário”, cantada por João Bosco. O primeiro poema, “Amor”, fala do amor por uma mulher, pelos seres humanos, por animais, pelo planeta.  AMOR Um dia, quem sabe, ela, que também gostava de bichos, apareça numa alameda do zôo, sorridente, tal como ago
Imagem
PEQUENO POEMA          Ana Lucia Santos   Reconforto O amor aquece o peito, Abre flores, Primaverando nossas vidas. É pura busca de sentido. Sonhos correm,  tomam dianteira. Abrem portas e janelas, é vida. Não se importam com fracassos de outrora. Justa busca diária Pelo encontro com o amor. Onde pode nos levar? A quimeras que nos alentam. CONTO - HISTÓRIAS CONTADAS POR CRIANÇAS VIDA FÁCIL                                 Ana Lucia dos Santos                 Na infância de Clara, por volta dos sete anos, de frente a casa onde morava, que pensava se assemelhar a um castelo de contos de fadas, pois era uma casa cor de rosa e tinha uma laje, sua torre imaginária, morava uma mulher que todos conheciam. O nome dela era D. Emília, pessoa briguenta, exaltada, principalmente quando bebia demais. O que era comum. Mas Clara a achava bonita, pelo menos quando usava batom.             Na mesma casa, moravam

INDÍGENAS DE MONGAGUÁ

Imagem
ÍNDIOS  DA REGIÃO DO LITORAL SUL – MONGAGUÁ - UM TESTEMUNHO EM FORMA DE   CRÔNICA .   Desde a chegada dos "colonizadores"   no Brasil, os primeiros habitantes desta terra,  viveram o  desrespeito aos seus direitos. Um olhar para os indígenas de Mongaguá, depois de a lguns anos de trabalho na cidade do litoral sul de São Paulo, com pouco mais de 50 mil habitantes, motivou uma escrita, na forma de crônica, em 2011. Do que testemunhei das condições de vida dos índios da região, cujas reservas e tribos ficam na área rural da cidade, compartilho agora: "MONGAGUÁ – Do que ficou" Mongaguá das águas paradas, na fala indígena. Este era o significado da palavra para os índios Tupi-Guaranis, que já viviam no local quando chegaram os “colonizadores”. Águas pegajosas, mongas, paradas. Num lugar onde chovia muito, mas as águas pouco escorriam. Ficavam estagnadas. Nos rios próximos das aldeias, a pescaria era farta. O passar do tempo não pedia muito. A