OLÁ AMIGOS!!
QUANTAS
SAÍDAS SÃO POSSÍVEIS PARA ENFRENTAR O MEDO DA PANDEMIA? NA SÉRIE “QUARENTENA E PANDEMIA” UMA COLABORADORA, MARIA BUENO
GOMES, NOS RESPONDE COM UM TEXTO IMPORTANTE E OTIMISTA PARA NOSSA REFLEXÃO.
MEDO? Porque tanto MEDO?
Por Maria Bueno Gomes
Não, o medo sempre me rondou, alguns
encarados, enfrentados...
Mas, este medo da morte, que retornou
com a Pandemia?
Alguém disse “e daí”? e/ou “todos morrem
ou morreremos um dia”.
Contudo, não queria morrer agora. Sou
idosa? Sou sim, mas ainda tenho alguns sonhos a conquistar, e acredito ter direito
de continuar viva.
E a partir daí, deixei de focar um pouco
na pandemia e resolvi me dedicar à cozinha, que, diga-se de passagem, nunca foi
o meu forte.
Além da cozinha, me dediquei a fazer
muitos pães e bolos, e em outros momentos assisto a várias lives, algumas referentes
à minha profissão e cursos afins, mas percebi que não vinha sendo o suficiente
para “ocupar” meu tempo e mente.
Daí pensei: vou tentar encontrar algumas
leituras que me façam perder o medo da morte. Assim, encontrei dois livros: “A
morte um dia que vale a pena viver” e “As intermitências da morte” de Saramago.
Este ultimo li na internet, que fala de como seria chato ou ruim viver
eternamente, achei até engraçado, mas não consegui iniciar a leitura devido à
ansiedade que me ronda.
O primeiro livro, uma indicação de um
psicólogo, é de mais fácil leitura, dividido em contos.
Iniciei a leitura deste, e por
coincidência encontrei um trecho da musica de Gilberto Gil que diz “não tenho
medo da morte, mas medo de morrer sim, a morte é depois de mim, mas quem vai
morrer sou eu e o derradeiro ato meu e eu terei que estar presente dando posse
ao meu sucessor, terei que morrer vivendo sabendo que já me vou, medo da morte,
medo da vida” Esta música, havia ouvido em uma entrevista virtual que Gil deu
em um programa de TV.
Enfim é isto, quem sabe consiga ler os
livros em sua integra, e pensar menos em morrer e aproveitar as horas que me
sinto viva, com coisas mais saudáveis.
De tudo que escrevi, conclui que gosto
de viver, e que viver não é tão ruim assim, menos mal não é mesmo?
Obrigada, Maria Bueno!
Ana Lucia dos Santos - assistente social, escritora e professora
Não vou comentar o que foi o que foi exposto nestas folhas.
ResponderExcluirSó vou do dizer uma coisa.
Eu não vou morrer, mas vou dormir o sono dos justos.
Minha alma vai para um lugar onde não tem dor, fome, nenhum tipo de doença.
Esta certeza tenho de mim.
Felicidades.