ARTIGO - UMA REFLEXÃO SOBRE A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS
Como
parte deste todo, é preciso refletir, dizer alguma coisa que faça sentido em
meio à loucura que está acontecendo no país e no mundo.
Quantos
de nós e quais de nós neste planeta sobreviveremos? Não ter essa resposta
contra um mal invisível é o que angustia as pessoas. Muitas ainda se recusam a
entender a gravidade da situação. Pode ser uma forma de se defender. Outros, uma
forma de mostrar o seu interior nublado e perverso. Descaso para com a vida que
não é a sua. São os que sempre tiveram descaso com as condições de vida de
outros. Para eles, tanto faz.
As
causas são de agora? Acho que não. São décadas, talvez séculos de indiferença
com este planeta e com todos os seres vivos que o habitam. Quantas iniquidades os seres humanos
protagonizaram neste planeta? Quanta terra devastada, animais cruelmente
maltratados, em nome de mais lucro, vírus novos surgindo de animais silvestres,
sabe Deus por que razões. Talvez provocadas pelos próprios seres humanos, sua
invasão, seu desrespeito a vida natural que este mundo nos deu. Tudo girando em
torno do lucro, do capitalismo selvagem, da premência de mais e mais lucros que
sempre gerou as desigualdades, a morte dos mais vulneráveis na nossa sociedade.
Parece
que agora as coisas se invertem. Os pobres, trabalhadores vivendo no limite da exaustão,
são eles, que quando caem, desmantelam toda uma lógica perversa do lucro. Agora
o capital não tem saída. Ou investe nas vidas dos trabalhadores, ou não terão a
quem explorar para garantir seus lucros.
Simples assim:
- a
natureza, aparentemente mais fraca, está mostrando quem manda (já notaram como
o ar está mais limpo, o céu menos carregado?)
- os
trabalhadores, aparentemente mais fracos, estão mostrando o quanto sua
existência, saúde e condição de trabalhar, sustentam não só a si, mas toda a
economia de países como o Brasil. Resta saber se os homens que tem poder querem
aprender ou, se terão tempo de aprender.
Está certíssima minha irmã, a consciência e de todos, principalmente dos mais privilegiados.
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