“PISANDO EM OVOS” NO DESAFIO DOS DEZ ANOS  😏  😊


Olá, amigos. Há um desafio acontecendo nas mídias sociais, principalmente no Face book, comparando como estávamos há dez anos, com como estamos agora. Ou seja, as diferenças em fotos que tiramos há dez anos e agora. É interessante. Na foto, mudamos. Muito, pouco, quase nada. Mas pelo que observei, penso que o que muda mais, é o que está nas expressões dos nossos rostos, dentro do nosso olhar.
Há dez anos eu estava “pisando em ovos”, com uma filha de quinze anos. Ser mãe, e posso estar falando com muitas, é uma decisão difícil. Ser mãe é para as fortes (com perdão e respeito às mulheres que não querem ter filhos. Entendo, é decisão importante).
Ser mãe é passar por vários turbilhões, fases, que podem nos inspirar a muitas coisas. Tirar fotos cotidianas, de férias, com amigos, família. E até escrever, poesias, declarações de afeto. Sejam bebes, crianças, adolescentes, jovens. O mais difícil porem considero a adolescência, e a pré-adolescência.
            Opa!I Que é este ser ao meu lado?
No livro “Memórias e histórias”, que lancei em 2017, dizia que “quando se tem problemas com adolescentes em casa, e neste sentido, acreditem, todas as casas são iguais, guardadas as diferenças de famílias, que são apenas casuais, são lindas as lembranças felizes da convivência com a infância do filho ou filha. Não localizamos quando e onde ela acabou.
Por ora, você se vê com um ser bem diferente daquela criancinha anterior. Tenta reconhecê-la, encontrá-la em meio ao mau humor ou ao silêncio rebelde do ser humano que está ao seu lado. Sua adolescente. Ou melhor, adolescente dela mesma.
A transição é neles, no filho ou na filha, mas é maior em nós mesmas, procurando se transformar para acompanhar as mudanças adolescentes, compreendê-las. No livro eu ainda dizia: “Qualquer explicação de mãe desesperada, pode parecer louca. Mães de adolescentes são loucas, desconfio, em muitos momentos. Não. Em vários momentos. Que pode dar conta de suas mentes?”
            A dez anos atrás, do meu rosto de mãe, havia um cenho mais franzido, rugas de preocupação, um olhar que reunia alegria e desespero ao mesmo tempo, sempre em alerta.
            Hoje, não mudei muito. Mas o olhar é mais suave, mais leve e seguro. É esperançoso, apesar dos desafios para os jovens de 25 anos. Aquela tempestade passou. Não que outras não tenham vindo. Mas isso é outra história!
            O que importa é que, a vida e seus revezes, pode nos inspirar a escrever.

Até breve!!

Comentários

  1. Oi Ana, parabéns pelo seu trabalho.. Deus te abençoe e cumpra o seu desejo. Boa sorte. Bjj.

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  2. Muito bom Ana, todas as mães tem muitas responsabilidades sobre os filhos e tem que saber compreende-los

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