Olá, amigos, Penso que a memória é seletiva e de tempos em tempos elege o que “explode” e dá sentido ao presente. E aparecem em forma de ficção, de contos, incrustada numa escrita que de alguma forma continua buscando dar sentido ao presente. SOB AS ESTRÊLAS, por Ana Lucia dos Santos Vestiu sua melhor roupa, calça social, camisa também social, meia-manga. Colarinho bem passado. A mulher da lavanderia foi dedicada desta vez e conseguiu um bom resultado. Os sapatos pretos estavam bem escovados. Hoje, noite de sábado, era de bom tom se apresentar bem para as possíveis candidatas. Queria namorar, assumir compromisso sério. Considerava-se uma pessoa correta. Haroldo, homem negro de estatura média, ia já pela casa dos quar...
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INDÍGENAS DE MONGAGUÁ
ÍNDIOS DA REGIÃO DO LITORAL SUL – MONGAGUÁ - UM TESTEMUNHO EM FORMA DE CRÔNICA . Desde a chegada dos "colonizadores" no Brasil, os primeiros habitantes desta terra, viveram o desrespeito aos seus direitos. Um olhar para os indígenas de Mongaguá, depois de a lguns anos de trabalho na cidade do litoral sul de São Paulo, com pouco mais de 50 mil habitantes, motivou uma escrita, na forma de crônica, em 2011. Do que testemunhei das condições de vida dos índios da região, cujas reservas e tribos ficam na área rural da cidade, compartilho agora: "MONGAGUÁ – Do que ficou" Mongaguá das águas paradas, na fala indígena. Este era o significado da palavra para os índios Tupi-Guaranis, que já viviam no local quando chegaram os “colonizadores”. Águas pegajosas, mongas, paradas. Num lugar onde chovia muito, mas as águas pouco escorriam. Ficavam estagnadas. Nos rios próximos das aldeias, a pescaria era farta. O passar do tempo...
LIVRO DO ESCRITOR MARCELO PAIVA REVIVE DOR E FAZ PENSAR EM REPARAÇÃO
O escritor, Marcelo Paiva, escreve um livro sobre o desaparecimento de seu pai, Rubens Paiva, Deputado Federal por São Paulo, cassado durante a ditadura militar no Brasil. E todos os desdobramentos para sua família. O livro “Ainda estou aqui”, se transformou em filme, que agora corre o mundo. O filme me fez rememorar, assim como as tantas pessoas, a dor causada pelo autoritarismo insano que atingiu o país de 1964 a 1985, que torturou cruelmente, matou, fez desaparecer centenas de pessoas. O filme ganhou um prêmio inédito para nós, o Oscar de melhor filme estrangeiro, o colocando sob os holofotes, dentro do país e em todo o mundo. Rememorar a dor do arbítrio e das perdas, vividas pelos brasileiros e agora escancarada para o mundo, valeu e vale a pena. Muitas famílias ainda não têm respostas sobre o que aconteceu com seus filhos, pais, mães, irmãos. As comemorações pelo prêmio, inédito para nós, foram gigantes, emocionantes. Como foram gigantes Fernanda Torres, Selton Mello, to...
Talento não lhe falta. Sucesso amiga.
ResponderExcluirUm excelente trabalho , parabéns
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