Hoje, uma homenagem ao poeta Vladímir Maiakóvski
  Não estamos alegres, é certo, mas também por que razão
Haveríamos de ficar tristes?”
E ENTÃO, QUE QUEREIS?
Fiz ranger as folhas de jornal
Abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo
De cada fronteira distante
Subiu um cheiro de pólvora
Perseguindo-me até em casa.
Nestes últimos vinte anos
Nada de novo há
No rugir das tempestades
Não estamos alegres,
É certo,
Mas também por que razão
Haveríamos de ficar tristes?
O mar da história
É agitado.
As ameaças
E as guerras
Havemos de atravessá-las.
Rompê-las ao meio,
Cortando-as
Como uma quilha corta
As ondas".
      Vladímir Maiakóvski 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INDÍGENAS DE MONGAGUÁ

LIVRO DO ESCRITOR MARCELO PAIVA REVIVE DOR E FAZ PENSAR EM REPARAÇÃO